Friday, July 22, 2005

Wicked Game...



We were on fire
No one could save me but you
Strange what desire make foolish people do
I never dreamed that I'd meet somebody like you
I never dreamed that I'd lose somebody like you

No, I don't want to fall in love
No, I don't want to fall in love
With you

What a wicked game to play
To make me feel this way
What a wicked thing to do
To let me dream of you
What a wicked thing to say
You never felt this way
What a wicked thing to do
To make me dream of you

And I wanna fall in love
No, I don't want to fall in love
With you

World was on fire
No one could save me but you
Strange what desire make foolish people do
I never dreamed that I'd love somebody like you
I never dreamed that I'd lose somebody like you

No, I don't wanna fall in love
No, I don't wanna fall in love
With you

No I...
Nobody loves no one...


C.I.

Monday, July 04, 2005

a eterna saudade...

Pink Floyd...

O que dizer sobre uma banda que marcou, e continua a marca gerações?...

Que o devemos ao acido consumido...As inumeras discussões entre Roger Waters e David Gilmour...Ao génio "desaparecido" Sid Barrett...

A verdade, é que, mesmo por breves momentos em palco no Live "8" Aid 2005, a força dos Pink Floyd, se fez sentir...

E, mesmo vendo apenas pela televisão, não deixei de me arrepiar quando escutei os primeiros acordes de " Wish you were here"... acredito como milhares pelo mundo fora...

Intemporal, é algo que é insuficiente para classificar a musica dos Pink...

As menssagens contidas nas musicas, são ainda hoje/poderiam ser ainda hoje, tema de polémicas e vivas discussões...

Muitas delas, se escutadas, hoje por muito boa gente em locais de decisão e poder, talvez os fizesse pensar duas vezes em algumas ocasiões...

O meu obrigado ao Bob Geldof, por os ter unido, nem que seja por breves momentos...

Saldanha

Quase...

"Ainda pior que a convicção do não,
é a incerteza do talvez,
é a desilusão de um quase!

É o quase que me incomoda,
que me entristece,
que me mata trazendo tudo
que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades
que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo,
nas ideias que nunca sairão do papel
por essa maldita mania de viver no Outono.

Pergunto-me, às vezes,
o que nos leva a escolher uma vida morna.

A resposta eu sei de cor,
está estampada na distância
e na frieza dos sorrisos,
na frouzidão dos abraços,
na indiferença dos " bom dia",
quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem
até para ser feliz.

A paixão queima,
o amor enlouquece,
o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos
para decidir entre a alegria e a dor.
Mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo,
o mar não teria ondas,
os dias seriam nublados
e o arco-iris em tons de cinza.

O nada não ilumina,
não inspira,
não aflinge nem acalma,
apenas amplia o vazio
que cada um traz dentro de si.

Preferir a derrota prévia
à duvida da vitória
é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Para os erros há perdão,
para os fracassos, chance,
para os amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio
ou economizar alma.
Um romance cujo fim
é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque,
que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando...
Fazendo que planejando...
Vivendo que esperando...

Porque,
embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu. "

L.F.V.
Saldanha